terça-feira, 30 de dezembro de 2008

http://www.youtube.com/watch?v=eXKzo2jWQIc

3 - Salinas e o meu Recém-(Re)descoberto amor pela tecnologia

Em Salinas pro Ano Novo, cheguei aqui hoje. Não sei se eu dormi, ou se a minha irmã desenvolveu uma incrível habilidade pra dirigir na estrada, mas juro que senti a viagem de carro de três horas passar em um piscar de olhos.


Não sei, eu cresci passando Natal e Ano Novo com a minha família, então juro que não consigo me acostumar muito a não passar o Ano Novo com TODOS que eu amo.


Mas, seja como for, estamos em Salinas, e eu adoro meu cunhado que trouxe o notebook dele. Com um daqueles trequinhos de internet portáteis, o que viabilizou esse e os últimos 3 posts nesse blog pseudo-anônimo, e a minha conversa no msn com o O. e a G.


Sério, eu quero um desses. Ficar mexendo no computador é muito mais legal deitada na cama do que sentada à mesa. É mais viciante também...

Eu realmente podia embromar a noite inteira aqui, mas este aparato já está esquentando demais no meu colo, eu combinei com a minha irmã de ir caminhar na praia daqui a seis horas, e o sono está sendo mais forte do que eu.

dormir.dormir.dormir.

2 - Marley e Eu

Qualquer pessoa que tem cachorros, ama cachorros, ou simplesmente tem um coração, ou um pingo de sensibilidade, muito provavelmente vai chorar vendo Marley e Eu.


É, falei.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

1 - Natal

Uma coisa de cada vez...

Natal.

Eu sempre gostei do natal. Sempre.
Esse ano parece que teve alguma coisa a mais, não sei direito por quê.
Claro, no dia 23 teve a -nossa- comemoração, que eu espero que realmente vire tradição, por que foi simplesmente legal demais ir pro supermercado comprar pizza congelada, nuggets e panettone com vocês. É vocês, duas das quais nem sabem que esse blog existe.

Eu esqueci de alugar os filmes de natal que eu ia alugar, mas enfim. Gravei um CD com músicas de natal, que ficou incansavelmente tocando no dia 24, ainda mais a manhã, quando eu e a minha mãe investíamos na nossa tentativa de fazer uma torta de morango pra ceia de Natal.
Acho que eu acabei criando uma ligação, toda vez agora que eu ouvir alguma daquelas músicas, vou lembrar desse momento específico, a mamãe se estressando toda e eu insistindo pra fazer chantilly.

Aliás o que resultou da torta foi: todo mundo adorou a de cupuaçu que a gente encomendou.

De noite, houve presente, jantar, conversa em família, vovô do nada caindo no sono no sofá, Briê e Toy ganharam presente também (o que na verdade não deixa de ser simplesmente um osso pra cachorro, só que com um lacinho vermelho de repente vira presente), e fotos, muitas fotos.

Foi simplesmente um feliz natal. Que conseguiu ir contra tudo que quase garantia que ele não fosse ser.



Vai ver foi por isso que ele foi melhor ainda.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

domingo, 14 de dezembro de 2008

Laureato!

Ontem eu fui com o meu pai na confraternização de fim de ano/formatura de conclusão do nível do curso de italiano dele.

Meu pai, oficialmente formado, ou como ele me ensinou ontem, "laureato" no nível básico:



Resumindo, teve bingo, sorteio, comida, e entrega de diplomas simbólicos.

Praticamente tudo em italiano. Acompanhar um bingo em italiano, eu juro não é tããão fácil quanto parece. Principalmente quando tem aquelas pessoas exageradas que ficam gritando "Quaaaaaaaaaaaaaaaaaseee!!", ou "Tira um 44 aí pra mim, ô!!!".

É realmente impressionante observar as pessoas que se empolgam com jogos feito bingo. A tensão era quase palpável entre as pessoas que estavam a 3 números de ganhar algum brinde que elas nem sabiam qual era. E a velocidade com que as mesmas pessoas saltavam das cadeiras pra gritar "BINGO!", me assustava de vez em quando. Não sei se eu que sou muito quieta, ou se essas pessoas realmente se empolgam MUITO com isso.

Mas acabou que no sorteio, o meu pai ganhou uma mensalidade grátis pra 2009, e eu na última rodada de bingo, daquele tipo que tem que marcar a cartela inteira, por um golpe do absurdo, ganhei o grande prêmio da noite. Um mp4.

Sabe aqueles de 225mb, que parecem que vão quebrar depois de serem usados 4 vezes?
Pois é, mas tá valendo.

E eu, não consegui evitar fazer isso com o feijão que foi usado no bingo:



Sacou?

sábado, 13 de dezembro de 2008

Bom dia

Finalmente de férias, já posso me dar ao luxo de ficar acordada até tarde.

E é realmente incrível as pérolas que aparecem nos canais fechados às 2, 3 da manhã.

"Descubra seu destino enviando o torpedo (odeio quem chama "Torpedo", aliás) com a palavra DESTINO para 7733."

"O anel de topázio traz sabedoria, serenidade e paz para a sua vida! Compre um agora!"

É o destino das pessoas se codificando em zeros e ums nas mensagens no celular, e sabedoria, serenidade e paz por 3 parcelas de 15,99.

Além do óbvio absurdo, é engraçado pensar que pra existirem esses anúncios, deve haver realmente pessoas que acreditam ou compram isso.
Engraçado também, eu nunca tinha visto esses anúncios antes.
Será que eles são veiculados de noite de propósito? Será que as pessoas insones são mais suscetíveis a esse tipo de coisa?

Sempre digo que tem coisas que pra mim são tão inimagináveis que eu não consigo evitar pensar: "Não...fala sério, não deve realmente existir uma coisa tão ridícula, ou uma pessoa tão filha da puta assim no mundo...é absurdo demais!"

É, eu juro, eu ainda dou muito crédito para a humanidade. Se isso é bom ou ruim, acho que depende do referencial.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Precisando mudar.

I wanna have control,
I want a perfect body,
I want a perfect soul.

Odeio meu corpo,
cansei do meu rosto,
e da minha falta de palavras
garganta dói.
Sinto meu corpo pesado demais
Minhas mãos secas.

Fazendo a dieta, indo pra academia idiota,
e só me sinto mais gorda.

Quero a liga, mas não o enjôo,
nem a ressaca, nem a dor de cabeça.

Quero ver, ouvir, sentir.

Mais, menos, mais, menos.



...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Eu quero ser o tipo de pessoa


Que tem aquelas idéias que deixam os outros pensando:


"Merda, porquê eu não pensei nisso primeiro!?"

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Espelhos.

Exatamente como eu estava conversando contigo G., um dia desses.

Automático. Ando de um lado pro outro na faculdade, voltando pra casa, na rua. Chego nos lugares, e penso: "Como eu cheguei aqui?", "O que tinha no caminho até aqui?".

Esqueço (ou nem chego a reparar, quem sabe) se dei "tchau" para as pessoas, se ignorei distraidamente alguém.

Não tenho me sentido bem perto de pessoas que nunca me fizeram nada.

Não tenho me sentido criativa. Todos trabalhos que eu faço, saem por obrigação. Nada neles me atraem, me chamam a atenção.

E eu não gosto disso. Parece tudo que eu faço, sái pela metade.

áááááiiii, aonde eu quero chegar com esse texto???

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Não tô com saco.

Hoje, ontem, amanhã...
Não tô com saco.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Nessa segunda-feira.

Abri o olho e pensei:

"Quero ficar deitada o dia inteiro, lendo e ouvindo música."

Teria com certeza sido uma segunda-feira mais produtiva do que ir pra aula.

Muito quase nada.

É tudo parte do crescimento, fases da vida da pessoa.

tenho certeza.

Não sei porque algumas pessoas me confundem mais ainda quando tentam me ajudar.

Ou será que eu sei?






(Mas é claro que eu valorizo e considero muito a tentativa, de qualquer jeito. A confusão certamente se desenvolve e se aloja na minha própria cabeça, por nóias e esquizofrenias minhas.)

Coragem. Covarde.

Covarde coragem.
Covarde, coragem!
Coragem covarde?
Coragem, covarde!
Coragem...covarde!
Coragem, Covarde...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Pessoas

Algumas eu sei quem são.



Algumas eu conheço.



Das que eu conheço eu estou com saudade.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bebo e viro poeta.

Todo fim de semana re-descubro isso.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O que faz uma casa?

Cimento, areia, tijolo, argamassa, paredes, vidro, madeira, janela, porta.
Isso monta uma casa?
Projetar, desenhar, planejar.
Isso cria uma casa?

Mencionei no post anterior, que tinha visto Ariano Suassuna falando sobre a riqueza da cultura brasileira na feira do livro, e uma das minhas partes preferidas, foi quando ele contou a história de uma casa que se encontra em algum lugar do nordeste (não lembro direito aonde).

Feita de pedaços de telha, vidro, madeira, o que o homem conseguiu encontrar. E o homem que construiu essa casa, não era arquiteto, não era engenheiro, não possuía formação. A casa foi construída por um homem que só foi se alfabetizar aos 36 anos.

Era só uma pessoa com uma idéia e uma meta.

Uma idéia, e a persistência.

E ele construiu.

Suassuna contou que muitas vezes esse homem era questionado sobre a casa dele. Zombavam por ele não ter formação, e ele construir uma casa de restos.

Pois na minha opinião, a casa daquele homem era feita do essencial.

-"A minha casa é feita de pensamento e sonho." - Era a resposta do homem aos questionamentos.

E é preciso mais alguma coisa?


*Sinto que eu não consegui fazer um texto que expressa bem o quanto essa frase me marcou, mas...tentei.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Calvin, Haroldo e Ariano.

Ontem eu comprei dois livros do Calvin e Haroldo, e bem mais válido que isso, vi Ariano Suassuna declarar seu amor por sua esposa, falar sobre o valor da cultura brasileira, e imitar um toureiro.

Adoro a feira do livro.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Bragança.


Tempo com meu pai, casquinha de arraia, praia, água de coco, estrada, 331 fotos, conhecendo lugares novos que eu nunca tinha visto, me sentindo de férias.



E pensar que eu considerei deixar pra outro fim de semana...




quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Luiza pergunta:

"Tu te relacionarias com ele?"

- Adoro os dias de Sol. =]
Ou até os que nem têm Sol. Sonhos já é legal por si só.
BORA
ACORDAR!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Não é à toa.

que ele é o meu melhor amigo.

(que por algum motivo, eu nunca vejo.)

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Parem.

Sério, parem com isso. >=P

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Com a cidade inteira acordando

Hunting days are now a shame
To see somebody ambition to me
Roots your hair
Keep me on my mean star
There's a chance

Wait for a friend
They say are your feet
Far great to the bombs
No one and on my own
Dream away
Keep me on my mean stone
There's my chance

I hide away
Got the attitude
Host it on my back door

Got the attitude
Host it on my back door

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Muita fumaça.

Na ida e na volta da faculdade. Muita fumaça. Demais.Fumaça nos pulmões, dor de cabeça.

Odeio fumaça de carro. Só me faz lembrar: Quero viajar.

Praia, ar fresco. Sabe aqueles lugares paradisíacos, que o ar e o vento é tanto, que parece demais pra só dois pulmões? Que parece que respirar profundamente, nunca vai ser profundo o bastante? Pois é.

Dor de cabeça me lembra: Férias, só em dezembro.
Ai ai...todas essas coisinhas que nos puxam de volta pra realidade...



Quando será que é o próximo feriado?

terça-feira, 26 de agosto de 2008

cria-tividade cri-atividade cri-ativa-a-idade cria-ativaidade

aiaiaiaiai...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Lan House do outro lado da rua.

Não sou muito fã de lan houses.
Realmente não sou.
Nada contra quem frequenta nem nada assim, mas o mouse é grudento, as pessoas falam alto -"Égua, sou muito foda!!!", uma menina ao lado ouve algum tipo de pagode, como se fosse só ela no ambiente, e o meu pen-drive não quer pegar aqui.

Preciso da minha internet em casa de novo...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"w at is the pu se of . what is of my existence . what i the purpose of . is the purpose of my existence . what is the purpose of my purpose existence . the purpose of my e tence . what is of m existence . what is the purpose of my existence . iamunabletofindone . . . . "

q al é o pr sito da . qual é da minha existência . qua é o pro pó sito da . é o propósito da mi existência . qual é o propósito da minha propósito existência . o propósito da min e tência . qual é da min existência . qual é o propósito da minha existência . eunãoconsigoencontrarum . . . .






é, Bellamy, sei como é.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Aulas em volta, à minha volta, saudade.

O ônibus é o mesmo, os rostos são os mesmos, borrões que eu não conheço. O caminho é o mesmo, a faculdade é no mesmo lugar, longe demais pro meu próprio bem. As pessoas são as mesmas, rostos que eu não conheço tão bem quanto se esperaria. As garotas irritantes continuam sendo garotas irritantes, só ruído.

As pessoas que eu até acho legais ainda estão lá, apesar de que duas faltaram hoje. Os professores não mudaram tanto. Três eu já sei quem são. Dois eu espero que compensem por eles. Um já parece promissor. Eu gosto de professores que citam autores em sala de aula. Me dá vontade de ler o livro dos quais eles tiram trechos. A visita de uma vez por semestre da coordenadora simpática e engraçada é a mesma. A falta de pessoas no turno da manhã é a mesma. E a saudade que me bate todo começo de semestre também é a mesma. Cadê vocês? O que será que vocês estão fazendo agora?

Tu deves estar dormindo, pra variar... -pensar nisso me faz rir pra mim mesma no meio da sala. Tu...com certeza está no estágio. E tu...não sei, me esqueci se tu estudas de manhã ou à tarde...mas acho que é à tarde, por que as vezes tu vais de carona com ela, se não me engano. Tu, nada a ver teres mudado de curso, mas te entendo.
E vocês...eras, realmente não sei nada dos horários de vocês. Acabei de me tocar.

O primeiro dia de aula na faculdade não é em nada como o primeiro dia de aula era no colégio.
E não é por falta de maturidade que eu escrevo isso (acho que não pelo menos...), é por saudade mesmo. De chegar na sala e ver aqueles rostos que eu conheço, ouvir aquele "Oi! e aí?" que eu consigo identificar, no meio das conversas ao redor. De continuar conversas que eu já sei do que tratam. De fazer as piadas que só com vocês eu tenho intimidade pra fazer. De ficar vermelha e sem ar de tanto rir junto com vocês, das maiores besteiras inimagináveis.

Vocês deviam ter todos feito o mesmo curso que eu. Ok, isso foi imaturo.
Mas é só um daqueles desabafozinhos utópicos que a gente insiste em fazer na esperança que se a gente desejar bastante, realmente aconteça. No entanto, talvez a maior confirmação de uma amizade seja a persistência em frente à distância. Ainda fazemos questão da companhia uns dos outros.

Hoje um professor novo meu disse que homens gostam de sentirem-se respeitados, mulheres de sentirem-se amadas. Amigos gostam de sentirem-se considerados. Eu sei que eu gosto, pelo menos.

Pois essa manhã eu estava fazendo questão da companhia da vocês. Voltam as aulas, e em volta de mim, saudade. É, saudade mesmo, eu disse. Melosa e grudenta como esse meu texto vai acabar sendo.

É sempre bom saber que alguém faz questão da sua companhia. Ainda mais quando não é alguém que tem uma certa obrigação de sentir isso, como seus pais, ou algo assim...

Acho que Amigos são apenas pessoas. Que vêem alguma coisa de si mesmas em outras. Ou vêem o que gostariam de ser, em outras. Talvez ídolo e fã ao mesmo tempo. Seja como for, ídolo eu não sei não, mas de vocês, meus Amigos, eu tenho sempre absoluta certeza de que eu sou fã.

Hoje estavam voltando as aulas, e em volta de mim, saudade.

quinta-feira, 31 de julho de 2008




Ainda não acabei de ler, mas já vale a pena postar sobre ele.
Eu cheguei à conclusão que os livros que mais me prendem, eu encontro por acaso.
Esse aí eu encontrei enquanto eu estava andando pela parte de livros da Fox, sem prestar muita atenção em nada, aí de repente meu olho pára em uma capa com uma pessoa abraçando travesseiros. Sendo totalmente adepta de abraçar travesseiros, fiquei curiosa e peguei o livro pra ler um pouco.
Não comprei.
Disse pra mim mesma que se eu continuasse pensando muito nele, eu voltava e comprava.
Duas semanas depois, voltei e lá estava ele, na vitrine. E só pra confirmar mais ainda que era mesmo pra eu comprar o bendito livro, quem diria. Era a última cópia.
Adoro quando isso acontece.
"Só um segundo.
Só um segundo. Só dois meses. Só uma vida inteira. Só um segundo.

-Alô.
-Sou eu.
-Ah. Oi.

Aquilo não ia dar certo. Eu não podia ser a pessoa que gerava uma resposta como aquela."

quarta-feira, 25 de junho de 2008

02:43

Sempre.



Postagem, após postagem nesse blog. O mesmo processo: Pensa, escreve, relê, apaga, tenta de novo, cancela, descarta.

E aquelas que eu realmente chego a postar, tão superficiais...

Sempre sugestões de desabafos, e nunca desabafos por si dizer. As minhas verdades e mentiras, diluídas em palavras, expostas pela metade. - Tão sempre pela metade...

Essa própria postagem agora, me agonia escrever.

Tanta coisa me acontece e não parece real. Não se conclui.
Como se eu estivesse assistindo a minha vida.
Um programa de TV. Que eu não sei interpretar, e ao qual eu não sei reagir.
Ouço o que falam, vejo os gestos, leio os sinais.

Mas cadê todo o significado?

Se perde na minha cabeça.

sábado, 14 de junho de 2008

-"Was it something I said?"

















"You said 'So go!'...with such disdain, you know?"

sábado, 7 de junho de 2008

Não quero as cores.

Não quero as cores.
Quero o lápis preto no papel branco.

Quero não ver o cinza indeciso,
o vermelho apaixonado,
o amarelo alegre,
o laranja inconstante, não...

Não quero as cores.

Quero o preto.
O preto completo,
interrompendo e invadindo
o papel branco e vazio.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Onde?

e

eu

vou

(me)

per

de

n

d

o











-I am covered in skin,
no one gets to come in.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Quem ser, e o que ser. E quem sou eu?

E somos só esta vã escrita
nosso riso-risco contra um espelho,
praia que nos inverte e desescreve
dissolVENDO-NOS

Trecho de "Escrita" de Max Martins

domingo, 27 de abril de 2008

Eu acho...

que eu estou procurando alguma coisa.














mas quem não tá, né?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Dias e dias.

Que eu me sinto, mais ou menos, que seja.

Confusa
Velha
Imatura
Resolvida
Idiota
Clichê
Honesta
Contraditória
Exagerada
Feliz
Estranha
Falsa
Mentirosa
Nostálgica
Ridícula
Racional demais
Sonhadora demais
Que eu não sou eu mesma.
Que eu não tô falando a verdade.
Exatamente que nem esse post, que pra mim não disse metade do que eu tô pensando.

Mas nada pior do que os dias que deveriam, mas não me fazem sentir nada.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Me diga o que você encontra, quando lê a minha mente.

On the corner of main street
Just tryin' to keep it in line
You say you wanna move on and
You say I'm falling behind
Can you read my mind?
Can you read my mind?
I never really gave up on
Breakin' out of this two-star town
I got the green light
I got a little fight
I'm gonna turn this thing around
Can you read my mind?
Can you read my mind?
The good old days, the honest man;
The restless heart, the Promised Land
A subtle kiss that no one sees;
A broken wrist and a big trapeze
Oh well I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Before you go, can you read my mind?
It’s funny how you just break down
Waitin' on some sign
I pull up to the front of your driveway
With magic soakin' my spine
Can you read my mind?
Can you read my mind?
The teenage queen, the loaded gun;
The drop dead dream, the Chosen One
A southern drawl, a world unseen;
A city wall and a trampoline
Oh well I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Before you jump, tell me what you find
when you read my mind
Slippin’ in my faith until I fall
You never returned that call
Woman, open the door, don't let it sting
I wanna breathe that fire again
She said I don't mind, if you don't mind
'Cause I don't shine if you don't shine
Put your back on me
Put your back on me
Put your back on me
The stars are blazing
like rebel diamonds cut out of the sun
When you read my mind...

domingo, 13 de abril de 2008

E eu não saí do lugar.

"Bora sair, se divertir, aproveitar."

Ontem eu saí, me diverti, bebi, misturei, deixei de sentir(?), e corri.

Alguma música igual a todas as outras tocando. Dor de cabeça, o gosto amargo, calor...

Um diálogo não planejado, em um tom que não é meu.

"Me dá a chave do carro, eu preciso deitar."
"Porra, eu não vou sair dirigindo, eu só preciso deitar um pouco!"

Esbarrando, quase escorregando. -Graças a Deus eu não tô de salto.

"Com licença, licença, desculpa moço, foi mal."

E na porta, o vento frio, finalmente. E por algum motivo, alguma coisa me disse: "Corre."

E não é que ontem, correr foi a melhor sensação do mundo?
Eu não senti minhas pernas cansando.
Não senti a falta de ar.
Pelo contrário, minha dor de cabeça sumiu. Cada vez mais, o vento frio me fez esquecer qualquer calor que eu tava sentindo. E eu consegui respirar fundo.

Corri, corri, e corri. Fui e voltei, pra tudo quanto é lado, pra lugar nenhum.
Sem medo de ninguém.
Às três da manhã, corri.

E alguém sem nome, o rosto um borrão, uma voz longe, me perguntou:
"Moça, por quê você tá correndo?"

E a resposta veio também correndo, sem nenhuma hesitação:

"Motivo nenhum, moço."

Um segundo confuso, onde tá o carro, onde ela deixou o carro? Corro de volta, não...aquele tem quatro portas...corro, corro, aonde?

O estacionamento. Meu raciocínio lento e rápido ao mesmo tempo. Desnecessário explicar o motivo. E o guardador de carros, provavelmente com medo que eu fosse sair dirigindo, me seguiu com uma cara preocupada.

-"Moço, não se preocupa, eu não vou sair com o carro, eu só vou pegar um negócio."
Meia mentira.

E ele, claramente aliviado, disse que tudo bem, que eu podia ficar à vontade.

Chave, destranca, e pronto. O silêncio zunindo, invadindo meu ouvido.
Muita coisa, muita coisa, muita coisa.
Muito tempo.
Melhor voltar pra lá.

E lá está o guardador do estacionamento, de novo.

"Moça, você tá bem, porquê você tava correndo?"

Por algum motivo eu começo a rir e, na falta de uma resposta melhor:

"Deu vontade de correr moço, corri."

E então ele falou uma coisa que pra mim foi uma das, se não a única coisa que fez sentido na minha semana inteira.

"É, só que a gente às vezes corre, corre, corre, e não sái do lugar, não é mesmo?"

terça-feira, 1 de abril de 2008

É, um momento meu.

"Uma pessoa é uma coisa muito complicada. Mais complicado do que uma pessoa, só duas. Três, então, é um caos, quando não é um drama passional. Mas as pessoas só se definem no seu relacionamento com as outras. Ninguém é o que pensa que é, ou o que diz que é. (...) Ou seja, ninguém é nada sozinho, somos o nosso comportamento com outro."

-Luís Fernando Veríssimo.


Bem, Veríssimo, concordo até. Mas no momento é comigo mesma que eu preciso discutir a relação

terça-feira, 25 de março de 2008

De vez em quando...

Uma música,
uma nota bem colocada,
um acorde bem preparado,
uma frase em um filme,
um trecho de um livro,
um verso,
uma palavra,
um verbo conjugado,
um jogo de palavra inteligente,
uma besteira que eu ouço,
correndo no vento,
perdida na rua,
capturada em um ouvido,
me pega a atenção,
e me prende por um dia inteiro,
pensando no quanto aquilo faz sentido.

E hoje uma música me disse:
"Você não precisa achar respostas, para perguntas que nunca lhe foram feitas."

-adoro quando isso acontece.

quarta-feira, 12 de março de 2008

"Lidando com coisas...

...bem além do meu nível de maturidade."

Quando eu tinha uns 9 anos de idade, de vez em quando eu via a minha mãe falando:

-"Eras da dor de cabeça horrível! Chega dá vontade de sair correndo e dar com a cabeça na parede!"

E eu lembro que eu nunca entendia porque a minha mãe falava aquilo.
Já que eu (na época) só conhecia dor de cabeça daquelas que a gente sente quando sem querer, brincando, dava com a cabeça em alguma coisa, ou caía e se batia. Ou seja, aquelas que quando a gente bate de novo só faz doer mais, sabe?
Pra mim, só quem tinha dor de cabeça daquele jeito eram os adultos, e eu não entendia qual era a disso.

Só que aí chegou um dia -não faço idéia quando- que eu tive dor de cabeça. E eu entendi perfeitamente o que a minha mãe queria dizer.

E agora eu me pergunto;

Quando?
Quando é que a gente deixa de ter baques e joelhos ralados, e passa a ter dor de cabeça?
Quando é que os nossos problemas ficam mais parecidos com os "dos adultos"?
E agora, que eu vejo, e de tão perto...problemas de adulto ao meu redor, eu só conheço os meus pequenos baques. Perto da terrível dor de cabeça deles, que eu não entendo.
Que pra mim não fazem sentido.

E eu me sinto com 9 anos de novo.
Conseguindo só imaginar a extensão de tudo.
Sem saber o que fazer.
Sem saber como é a dor de cabeça.
Sem saber qual é o remédio.





Juno: -"Dad, it's not about that. I just need to know if it's possible for two people to stay happy together forever, or at least for a few years."
Juno's father: "It's not easy, that's for sure."

terça-feira, 11 de março de 2008

Não deve ser um bom sinal...

Quando alguém cria (mesmo que sob certa pressão) um blog, e quando abre a página de postagem...

Nada.
¬¬

Nenhum dos meus muitos devaneios diários de ultimamente parece apropriado no momento.
Mas convém dizer que estava começando a me irritar abrir meu recém-criado blog e ver a mensagem:

"Nenhuma postagem corresponde à sua consulta."

Então, aí está.
Eu tenho um blog.
Que eu ainda não sei como mudar o layout.
No qual eu ainda não sei o que eu vou escrever.

por quê que eu fiz um blog mesmo?
















- esse aí foi feito em algum dia que não sei por quê, eu resolvi desenhar. Na minha parede.
Por algum motivo, uma das minhas partes preferidas do meu quarto,
é a que fica escondida atrás da porta.